sexta-feira, 29 de abril de 2011

Júlia II

O dia amanhece azul e da minha janela eu posso ver pequenas árvores crescendo lentamente, enquanto os prédios estão parados, mesmo que mais evidentes. Então daqui posso ver todos os tons de verde e de castanho que me confortam. Me acomodo na cadeira de couro com meu cobertor - que é curto: ou cobre o peito, ou cobre os pés, mas nada me incomoda, pois todo mundo ama o meu amor. Todo mundo ama o meu amor, minha menina.

Ela cruza a rua e todo mundo perde o céu quando vêem seus pés, que lentamente estavam crescendo, enquanto o céu, antes mais evidente, estava parado. Todo mundo ama o meu amor.

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