domingo, 19 de setembro de 2010

Tradição

Que juventude essa!
Bonita sim, mas vazia.
Vivendo sem medo,
Igual trem nos trilhos.
Toda a liberdade
Para andar na linha.
Sendo movidos apenas
Pelo carvão queimando
Nos olhos deslumbrados,
Nos ouvidos alienados.
Mantendo a tradição
De achar que viver é
Apenas fazer fumaça!
Enquanto na verdade,
O carvoeiro te enche
De motivos, de idéias
Para te ver correr, mas
O maquinista te vê como,
E apenas como,
A próxima parada.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A última espiada pela fresta da porta de meu quarto

Espera!!! Não fecha a porta ainda.
Olha para esse quarto pela última!
Será que sempre serás bem-vinda?

Além de tudo

Pai,
Além de Roberto, meu norte.
Além de forte, bom conselho.
Além de espelho, meu amigo.
Além de castigo, experiência.
Além de vivência, é saudade.
Além de tudo és, na verdade,
                                        Pai.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Poema às cegas

Pessoas, legalizem. Portas são alvoradas,
E só o quadro da flor, em vão, floresceu.



Ezequiel M. Kniep , Henrique Weiss, Marina Augustin, Pedro Noguez e Roberto Ochoa.