Bonita sim, mas vazia.
Vivendo sem medo,
Igual trem nos trilhos.
Toda a liberdade
Para andar na linha.
Sendo movidos apenas
Pelo carvão queimando
Nos olhos deslumbrados,
Nos ouvidos alienados.
Mantendo a tradição
De achar que viver é
Apenas fazer fumaça!
Enquanto na verdade,
O carvoeiro te enche
De motivos, de idéias
Para te ver correr, mas
O maquinista te vê como,
E apenas como,
A próxima parada.