Lobo-guará
Olha que força tem esse lobo campeiro.
Tem fome de fruta lobeira, de guarambá.
O lobo-guará tem pelugem de braseiro,
E como chama viva corre pela coxilha.
Longe do cerrado e longe de sua família,
Lobo-guará é sozinho, não tem bandão.
Migrou para o sul, do frio se acostumou,
Seu cerrado virou fazenda, seu rio secou.
Mas lobo-guará uiva porque dói a solidão,
Uiva para lua, pois entende sua condição:
É sozinha no escuro, e hoje, brilha em vão.
3 viajante(s):
lobinho *.*
Oi Roberto tudo bem?
Gostei muito do seu poema.
um beijo ;)
Muito lindo esse lobo-guará...
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